WElCOME: Perfil Podologia

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Cuide-se pois sua saúde começa pelos seus pés

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Lepra sem Preconceito.


A Lepra ou Hanseníase é uma doença que sempre enfrentou o preconceito acompanhado de informações errôneas sobre ela. As pessoas que portavam essa patologia eram discriminadas e consideradas de exclusão social. Essa patologia é uma infecção lentamente progressiva, causada pela bactéria Mycobacterium Leprae, que afeta a pele e os nervos periféricos, resultando em deformidades incapacitantes. Essa bactéria dissemina-se, através do sangue,
Mas só cresce em tecidos relativamente frios e extremidades da pele. É transmitida, provavelmente, por gotículas salivares contagiosas, assim como a tuberculose (Micobacterium Tuberculosis). Como é uma doença infecciosa, pode ser tratada com antibióticos. Sabe-se que a maioria das pessoas não adoece logo após ter contato com a doença e que nem todas as pessoas que tem contato com o bacilo desenvolvem a doença. Essa patologia começa, geralmente, com uma mancha na pele, mas pode também afetar e danificar nervos. Se não for tratada, os danos nos nervos podem causar problemas no rosto, nos pés e nas mãos. Quando detectada, a Hanseníase pode ser tratada
e a partir desse momento, não é mais transmitida, mesmo que em estado adiantado. O primeiro sintoma, geralmente, é uma mancha na pele de cor mais clara do que a da pele que a rodeia, sem sensibilidade. Sensações estranhas como dormência e formigamento ou sensação de queimadura, também podem ser sinais da doença. Se forem constatados pelo menos um ou mais desses sinais, se pode dizer que é Hanseníase:
- Manchas mais claras do que a pele em volta ou pele avermelhada com perda de sensibilidade.
- Nervos espessados e perda de sensibilidade nas mãos e pés.
- Bacilos detectados através de uma baciloscopia. Temos ainda que ter cuidado, pois há várias patologias que podem se confundidas com a Hanseníase. Nesse caso se o pé não estiver protegido adequadamente, a perda da sensibilidade na planta dos pés, pode resultar em ulcerações. A prevenção e a atenção do podólogo, mais uma vez, é uma medida de grande valia. O tratamento é simples e gratuito, geralmente, oferecidos em Postos de Saúde. Os medicamentos vem em embalagens com dosagem para um paciente durante 4 semanas, que deverão ser ministrados com regularidade. Existem 2 tipos de Hanseníase: a PB, que é uma infecção leve e pode ser curada em 6 meses, com 2 medicamentos e a MB, que é uma infecção mais grave, multibacilar, que pode ser tratada com 3 medicamentos em um ano.
O tipo de Hansenáse pode ser identificado de acordo com o n° de manchas: até 5 manchas a classificação é Lepra PB, mais de 5 manchas a classificação é Lepra MB. Há 20 anos que a Hanseníase perdeu a imagem de doença marginalizada, considerada maldita e até símbolo do pecado. Hoje já não carrega estigmas do passado. O termo "lepra" foi abolido e atualmente, é usada a terminologia oficial: Hanseníase Lepra entre outros e paro o termo "leproso": Doente de Lepra ou Doente de Hanseníase leproso. O paciente deformado pele doença, também não é mais chamado de leproso, mas sim de "Deficiente físico”. A Índia é a região com o mais alto índice de hanseníase, devido à grande distância entre os Postos de Saúde e a moradia dos pacientes, fica difícil o acesso até eles. Realidade que precisa ser urgentemente mudada O Brasil está em 2° lugar, um habitante a cada 10 mil tem hanseníase. A hanseníase tem cura.

Abordagem Podológica e fisioterápica de um hallux abducto valgus pós- cirúrgico.

Introdução:
O hallux abducto valgus (HAV) e, junto com o pé plano, a deformidade mais freqüente do pé. Existem muitas teorias a respeito da sua etiologia, mas a maioria dos autores coincide na co-existência de dois fatores2:
- Intrínsecos ou condicionantes: fatores congênitos, combinação de antepé egípcio e índex minus (Viladot e cols.)
- Extrínsecos ou desencadeantes: calçado 3,4 Esta complexa entidade caracteriza se por uma abdução e rotação externa do primeiro dedo e uma abdução e rotação interna do primeiro metatarsiano 5,6 (tomando como referência à linha medial corporal). Estas alterações geram um verdadeiro "caos biomecânico" ao nível do primeiro radio que acompanha diversas manifestações clínicas entre elas a dor. Este sintoma de difícil avaliação, não e constante em todos os casos nem no processo todo é atribuído, em muitos casos, ao roçar da exostose com o calçado. Sua localização varia em função do grau do hallux nos estágios iniciais pode aparecer como metatarsalgia ao nível dos metatarsianos centrais, a medida que aumenta a deformidade, vai para a face medial da articulação metatarsofalángica do primeiro dedo. A dor é o primeiro parâmetro da indicação cirúrgica do quadro. Existem perto de 100 técnicas cirúrgicas para o HAV5, muitas destas já perimidas. Uma alternativa para as técnicas cirúrgicas tradicionais, que está começando a ter muita popularidade, e a utilização de implantes.
A sua colocação tem 4 objetivos principais:
- Diminuição o extinção da dor.
- Conseguir uma mobilidade normal da articulação.
- Manter a estabilidade estrutural da articulação.
- Conseguir uma boa aparência estética.
Os implantes utilizados ao nível da primeira articulação metatarsofalángica podem ser de 3 tipos:
- Hemi-implantes: geralmente metálicos;
- Implantes totais em bissagra: feitos de materiais
Flexíveis;
- Implante de dois componentes: são os mais recentes e foi o tipo utilizado no caso clínico que descreveremos em continuação. 

Caso Clínico
Descrição do caso:
Paciente de 56 anos, intervenção cirúrgica para a correção de um hallux valgus direito.
Serviço de Traumatologia; o principal parâmetro da indicação cirúrgica foi o elevado grau de dor, que impedia o desenvolvimento das atividades diárias. A paciente relata uma piora do quadro apos à cirurgia (aumento da dor, diminuição da mobilidade articulação metatarsofalángica do primeiro dedo); vai novamente a consulta médica e efetuasse uma nova intervenção, utilizando desta vez uma prótese de dois componentes.
Apos esta segunda intervenção começa nossa atuação no caso.

Valorização funcional:
Desta valorização funcional efetuada destacam se os seguintes pontos:
A- Valorização estática em carga:
1 Plano frontal: retro pé neutro bilateral.
2 Plano transversal (obliquo) - visão plantar: valorização da pisada plantar.
Apresenta as seguintes alterações:
- Ausência de apoio do primeiro dedo do PE direito.
- Falta de apoio do istmo do pé direito.
Tratamento podológico
Neste paciente para o seu tratamento ortopodologico de Hallus Abducto Valgus pós- cirúrgico colocamos 4 objetivos básicos:
1. Controle da pronação ao nível do antepé;
2. Devolver a funcionalidade mecânica alterada no segmento digitometatarsal;
3. Restaurar o correto apoio plantar, descarregando os pontos críticos da pisada;
4. Facilitar a propulsão. Optamos pela confecção de um suporte plantar com prolongação tipo Morton feito em resinas termoplásticas de poliéster. O elemento anterior do suporte terá que reunir uma característica e flexibilidade que aceitem em todo momento a mobilidade deste segmento, deste modo estará potencializada a dinâmica. Vai ser muito importante ter presente que nos
casos que não possamos devolver a mobilidade ao segmento metatarsofalangico, o tratamento ortopodologico deverá colocar uma prótese na articulação para limitar o movimento, diminuindo assim a sintomatologia.

Tratamento Fisioterápico
Com os dados obtidos na valorização funcional do caso, os objetivos do tratamento de Fisioterapia, serão os seguintes:
1. Resolução da inflamação e do edema;
2. Liberação das aderências da cicatriz e a recuperação das propriedades mecânicas da pele;
3. Recuperara articulação interfalangica do primeiro dedo;
4. Reeducação da musculatura do primeiro dedo;
5. Reeducação da propulsão e da marcha.
Dá para destacar, nesta fase, a importância do tratamento da cicatriz, as aderências ao nível da cicatriz cirúrgica limitam a mobilidade do segmento e produzem dor. Aplicaremos fricções oblíquas e aproveitaremos o efeito mecânico da ultrosonoterapia para liberar ditas aderências.

Conclusões
Os resultados da combinação dos tratamentos fisioterápica e podológico foram altamente satisfatórios: o desaparecimento da dor que apresentava a paciente no inicio do tratamento e a normalização da fase de despegue da marcha. Neste sentido, gostaria mos de destacar a importância do trabalho em equipe do podólogo e o fisioterapeuta; é o primeiro que faz um trabalho de seguimento dos pés do paciente, e por isto é o profissional mais adequado para solicitar a participação do fisioterapeuta na abordagem da lesão. Toda colaboração entre ambas profissões dá uma maior qualidade de atendimento oferecida aos pacientes.

 Visão do implante em probas radiológicas.


cicatriz queloide

suporte plantar com alongo tipo morton.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

saiba como trabalha um podologo

Profissão podologo

Onicofose.

Vantagens da utilização da auriculoterapia na podologia para tratamento de alguns


Podólogas com a utilização da auriculoterapia.
A auriculoterapia pode complementar a podologia, principalmente acelerando o processo de cura dos pacientes e promovendo a analgesia do local tratado, devido aos estímulos auriculares.Segundo o médico francês Dr. Paul Nogier, a auriculoterapia promove a vasodilatação na área correspondente ao do estímulo, ocorrendo o aumento do aporte de sangue, consequentemente uma melhor oxigenação do tecido, facilitando a saída de resíduos, proporcionando uma melhora mais rápida. Sobre os tratamentos feitos pela equipe de
Objetivos:
1º - Promover analgesia no local da lesão (onicocriptose com granuloma), para que o procedimento de espiculotomia seja realizado sem provocardor e trauma nos pacientes.
2º - Melhorar a oxigenação na lesão para que ocorra uma cicatrização mais rápida e eficaz
PRIMEIRO CASO:
Paciente de 21 anos do sexo masculino, apresentou um caso de onicocriptose nas faces M e L do hállux D.
Procedimentos:
Após procedimento de auriculoterapia, para analgesia do local, foi realizada a assepsia no pé
do paciente e espiculotomia, nas duas faces do hállux D.
Conclusão:
1º - Durante os procedimentos de assepsia e espiculotomia, o paciente relatou que a dor no
local havia diminuído consideravelmente, o que proporcionou uma maior eficácia na retirada da espícula.
2º -Após quase duas semanas, não havia lesão infecciosa no hállux, pois com a ajuda da auriculoterapia foi observado uma cicatrização mais rápida do tecido lesionado.
SEGUNDO CASO:
Paciente adolescente de 16 anos do sexo masculino, possui onicocriptose com granuloma piogênico, nas faces M e L do hállux E e, na face L do hállux D, relata algia intensa nos hállux, provocando claudicação na deambulação do paciente,com conseqüente alteração da marcha.
Procedimento: Após procedimento de auriculoterapia, para analgesia do local, foi feito a assepsia nos pés e espiculotomia, nas duas faces do hállux E e, naface L do hállux D. Procedimento: Paciente ainda estava com os pontos de estímulo referentes ao tratamento auriculoterápico, para analgesia do local, foi feito a assepsia nospés, espiculotomia total, na face hállux D e colocação de CO (curativo oclusivo), com aplicação de cimento cirúrgico.
Procedimento:
Obs.: Paciente já estava fazendo tratamento com antibiótico prescrito por um médico.
Foi reaplicada a auriculoterapia, para analgesia do local, foi feito a assepsia nos pés e colocação de CO com aplicação de cimento cirúrgico.
2º- A partir do 3º dia de tratamento, já podemos observar uma melhor aparência dos tecidos
lesionados, diminuição do edema e do eritema e o início do processo de regressão dos granulomas.
Considerações 1º- Durante os procedimentos de assepsia e espiculotomia, o paciente relatou que a dor no local, durante os procedimentos, havia diminuído consideravelmente, o que proporcionou uma maior eficácia no tratamento da retirada das espículas.